MOVEDIÇA
2023
atuação
Direção: Fran Teixeira
Produção: Teatro Máquina
Cenas Germinantes / FNT Guaramiranga
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MOVEDIÇA é um espetáculo para imaginar futuros. Para fabular sobre outros regimes dramaclimáticos, geotrágicos, ecocênicos. Para continuar alimentando a imaginação em desvios e zonas de fronteira. Para cavar outros mundos. Um espetáculo para o exercício de existências possíveis. Da comunicação aberta aos sensíveis. Um teatro para desafiar o teatro a encenar outros teatros. Um teatro de cenas móveis que se expandem e se recombinam infinitamente, para dentro, por dentro, movediças.




EXPEDIÇÃO PLANTA BAIXA
2020
atuação
Direção: Francis Wilker
Dramaturgia: Renato Abê
Produção: Quitanda Soluções Artísticas




OUTRO PAÍS
2019
atuação
Direção: Nataly Rocha
Dramaturgia: Marilia Oliveira e Nataly Rocha




NOSSOS MORTOS
2018
atuação
Direção: Fran Teixeira
Produção: Teatro Máquina
Nossos Mortos traz a voz de Antígona articulada às inúmeras histórias dos massacres a movimentos populares, especialmente o Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, em Crato, Ceará. Antígona é uma tragédia sobre uma irmã que deseja enterrar o irmão e sobre o tio dela, agora feito general, que a impede de enterrá-lo. É também sobre como o palco da política está infestado com o cheiro podre dos cadáveres esquecidos. Nesse espetáculo, abordamos duplamente o massacre do Caldeirão e o mito de Antígona, em uma operação interessada em desenterrar uma das inúmeras histórias brasileiras que ainda precisam ser contadas, assim como precisam ser devidamente sepultados os corpos abandonados de seu povo.
O projeto surgiu do desejo de aprofundar e desenvolver algumas das experimentações realizadas durante uma viagem de 28 dias por três regiões do semiárido nordestino em 2015. A viagem aconteceu como fruto de um projeto de pesquisa contemplado pelo Rumos Itaú, que se chamava Sete Estrelas do Grande Carro. Nessa viagem, questões que envolvem os massacres de Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, no Crato-CE e de Canudos, no sertão da Bahia, se fundiram à tragicidade exposta no mito de Antígona.
O espetáculo se centra no corpo-voz das atrizes Ana Luiza Rios e Loreta Dialla, explorando a fala, o canto e a ambiência sonora, em uma pesquisa conduzida pela encenadora Fran Teixeira e pela diretora musical Consiglia Latorre. A encenação se sustenta a partir do que acreditamos ser essencial para a construção das cenas e atuações, com intenso caráter narrativo. As decisões estéticas pelo uso de elementos pontuais de cenografia, luz e vestuário ajudam a enfatizar as sonoridades e as potencialidades da voz como veículos para a denúncia e o documento.




BRUTO
2016
atuação
Direção: Fran Teixeira
Produção: Teatro Máquina, Ayrton Pessoa e Leonardo Mouramateus




RÉPÉTER
2016
atuação
Direção: Fran Teixeira
Produção: Teatro Máquina
Um espaço público, um homem, uma corda, outro homem, uma caixa, quatro rosas, outros dois homens, uma mulher, outra mulher. O tempo diluído pelo olhar, o espaço resignificado pelo tempo, o olhar fragmentado pela repetição das ações. A espera, o esforço, a surpresa, o non-sense, o duplo, o desencanto. Seis ações vistas de ângulos diferentes, corpos multiplicados, símiles de gestos, espelhamento de situações em torno da despedida.
O núcleo básico de Répéter vem sendo desenvolvido desde 2006 pelo Teatro Máquina e intitula-se Good-bye. Desse núcleo básico exploramos a situação de despedida como leitmotiv para a composição coreográfica. Para uma exploração mais profunda da repetição, a pesquisa atual do grupo vem desenvolvendo situações coreográficas a partir do esfacelamento/desnudamento das ações já construídas, numa prática de exposição e separação, sem a necessidade de sugerir relações causais. Cada artista traz sua contribuição pessoal para ser explorada como objeto de criação coletiva. Formalmente a noção geométrica do espaço é enfatizada, através dos deslocamentos em ângulos consecutivos e não lineares. Nossa proposta é desenvolver gestos e situações, resignificando o espaço, através das noções de ensaio e jogo. Répéter é um experimento sobre a repetição, fracionado em quatro ângulos consecutivos e não-lineares. A proposta cênica procura abordar as ações realizadas pelos personagens em ângulos diferentes, indicados pelo personagem que pula corda, que ao tomar direções diferentes impõe aos demais que procurem novos postos para a entrada em cena. É demarcado um espaço quadrado, repetido internamente pela distribuição das rosas. A repetição oferece ao espectador quatro novas possibilidades de perceber as mesmas ações. É um exercício cênico que tem como questão mobilizadora a experimentação plástica e formalizante. O espaço é delimitado e exaurido em sua redução geométrica e se faz texto ao ser encarnado em composições gestuais repetitivas. Répéter é uma investigação sobre o espaço e seu esvaziamento, o gesto e sua construção plástica, ancorada na discussão sobre a repetição e o ensaio como procedimentos de reinvenção e métodos de trabalho.




DIGA QUE VOCÊ ESTÁ DE ACORDO!
MÁQUINAFATZER
2014
atuação
Direção: Fran Teixeira
Produção: Teatro Máquina
"Diga que você está de acordo!" parte dos fragmentos do Fatzer de Brecht, escritos entre 1926 e 1931. A fábula brechtiana se passa na I Guerra Mundial: quatro soldados alemães desertores se vêem confinados na casa de um deles. Os quatro tentam chegar a um consenso para cada decisão, em paródia à formação dos sovietes. Entre as figuras, Fatzer é o egoísta. Na montagem, que em 2024 completa 10 anos, o Teatro Máquina se desafia a enfrentar o material textual inacabado e desenvolver uma dramaturgia da cena, explorando a guerra como situação motriz para improvisar e descobrir como a linguagem e o tempo do teatro podem expressar os extremos da espera, da violência e da comunicação. Na encenação de sua MÁQUINAFATZER, o grupo dá forma ao fragmento em tensão, repetição, engajamento físico e na construção/destituição de uma língua. O espetáculo explora a potência do tempo presente em criação de ação contínua, transfigurando os fantasmas do passado e do futuro no agora da representação.
O Fatzer é também sobre a guerra, sobre o acordo, sobre o que nos resta. Fatzer é material para descobrirmos o que podemos fazer a partir dele e não mais com ele. É sobre esse lugar sombrio que revela a natureza, revela o que pensamos termos construído como humanidade, revela o que não podemos entender como homens, o que não queremos saber. Entre quatro paredes e com as gargantas abertas e dirigidas para o público. Entre o que pretendemos mostrar e o que mostramos. Entre o que sabemos e o que ainda não conhecemos.




LEONCE E LENA
2012
atuação
Direção: Fran Teixeira
Teatro Máquina a partir da obra de George Buchner
Leonce e Lena , escrita em 1836, é a única comédia de Georg Büchner. A peça trata da história de dois jovens nobres, o príncipe Leonce, do Reino de Popo e a princesa Lena, do Reino de Pipi. Ambos estão prometidos em casamento, mas fogem porque rejeitam essa ideia. Por acaso, encontram-se e se apaixonam, sem chegar a conhecer suas identidades. No desfecho, o rei aceita casar os dois disfarçados de títeres sofisticadíssimos, para não abdicar da festa. A montagem do Teatro Máquina cria, em chave esportiva, situações de jogo que expõem o encontro dos jovens amantes em uma dinâmica de velocidade e brincadeira, oferecendo ao público um pretexto para a discussão sobre o ócio e a liberdade.
Sobre a remontagem
Leonce e Lena é um espetáculo do Teatro Máquina, cuja estréia aconteceu em 2005. O espetáculo teve uma carreira de cerca de dois anos, com apresentações pelos principais espaços de exibição de Fortaleza, além das participações no Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga e no Festival de Teatro de Fortaleza. O projeto de montagem foi vencedor do II Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e foi apoiado pelo Goethe Institut e pelo Programa DAAD, através da Casa de Cultura Alemã/UFC. O espetáculo também realizou circulação pelas escolas públicas municipais através do Edital das Artes 2006 da FUNCET/Prefeitura de Fortaleza.
PÚBLICO
2012
atuação e dramaturgia
Direção: Tomás de Aquino
Produção: 13 Ato e IFCE







IVANOV
2011
atuação e assistência de direção
Direção: Fran Teixeira
Teatro Máquina a partir da obra de Anton Tchekov